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O 9 de maio, quatro meses depois da prisão dos golpistas acampados à porta do QG do Exército, em Brasília, não foi um dia bom para Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, eleito senador pelo Paraná em outubro do ano passado.
Da Espanha, o advogado Rodrigo Tacla Duran, ex-operador da Odebrecht, foi ouvido em depoimento pelo juiz Eduardo Appio, titular dos processos da Lava-Jato em Curitiba. Ele voltou a fazer pesadas acusações contra Moro e Rosângela, sua mulher.
Appio considerou que as acusações são de “imensa gravidade” e determinou o envio delas à Superintendência da Polícia Federal no Paraná “para as providências que julgar cabíveis”. Uma comissão da Câmara aprovou convite para ouvir Tecla Duran.
Foi poucas horas depois de Moro ter ouvido o que não queria dito pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, na Comissão de Segurança Pública do Senado.