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Sem fazer alarde, a CPI da Covid fareja as contas da Jovem Pan

Há fortes indícios de que o governo Bolsonaro beneficia a emissora que claramente o apoia

atualizado

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Edilson Rodrigues/Agência Senado
Plenário da CPI da Covid
1 de 1 Plenário da CPI da Covid - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Primeiro, a CPI da Covid-19 admitiu investigar as contas da Jovem Pan, emissora de rádio de São Paulo, sob a suspeita de que o governo federal a favoreceu, direta ou indiretamente, com verbas de publicidade. O noticiário da rádio é marcadamente bolsonarista.

Depois, ante a reação contrária de associações de veículos de comunicação, anunciou que não o faria e mudou de assunto. Ocorre que à CPI chegaram fortes indícios de que a suspeita procede e, aí, o que fazer? Apurar, por certo, mas sem fazer alarde.

No momento, pelo menos cinco empresas ligadas à Jovem Pan chamam a atenção dos cães farejadores da CPI. A saber:

  • Vetor Zero, produtora de vídeo, com escritório em Nova Iorque;
  • BBL, empresa de jogos;
  • LOBO, produtora de animação;
  • LIVE, produtora de eventos; e
  • Digital Seven, empresa de divulgação de marcas.

O requerimento de quebra de sigilo dos proprietários da Jovem Pan foi retirado da CPI. Nada impede que seja reapresentado. 

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