Rogério Marinho topa o sacrifício de substituir Guedes se for o caso
Pelo bem do Brasil, ele abriria mão de sua candidatura a senador
atualizado
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Não contem com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, para ministro da Economia se Paulo Guedes, num surto de vergonha, fosse capaz de pedir demissão e voltar a fazer o que ele mais sabe: ganhar dinheiro e driblar o pagamento de impostos.
Campos Neto é ministro, tem quatro anos de mandato e uma autonomia que nenhum outro ministro tem. Está convencido de que Jair Bolsonaro como presidente da República só atrapalha a condução da política econômica. Quer distância dele.
Presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães acorda e dorme pensando em substituir Guedes. Está disposto a servir a Bolsonaro com a mesma fidelidade e devoção que serviu o general Eduardo Pazuello ao tempo de ministro da Saúde.
Corre por fora Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional, o primeiro a peitar Guedes com a proposta de arrombar os cofres públicos para reeleger Bolsonaro. Marinho é candidato ao Senado no Rio Grande do Norte, seu estado.
Mas toparia o sacrifício porque o Brasil está acima de tudo e só abaixo de Deus.