Reforma tributária avança com a chegada de Tarcísio a Brasília
Governador diz que São Paulo aceita perder arrecadação no curto prazo
atualizado
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Se a reforma tributária for aprovada na Câmara dos Deputados antes do início do recesso parlamentar, o governo Lula ficará em débito com muita gente, especialmente com Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo.
“Não podemos deixar a reforma escorrer pelas mãos”, disse Tarcísio depois de desembarcar em Brasília e reunir-se com governadores de outros Estados, alguns empenhados em extrair vantagem de última hora.
Segundo ele, São Paulo aceita perder arrecadação no curto prazo para que a reforma tributária em discussão no Congresso seja aprovada. Mais de 90% da reforma já está pacificada e São Paulo terá ganhos de arrecadação no longo prazo.
Faltam ser acertados o período de transição, a distribuição do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) e a governança do Conselho para gerir o fundo. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, pretende começar a votar a reforma nesta quinta-feira.