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Receita para curar a erisipela de Bolsonaro, mas precisa ter fé

Uma simpatia que não costuma falhar

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Reprodução/Telegram Carlos Bolsonaro
Bolsonaro erisipela
1 de 1 Bolsonaro erisipela - Foto: Reprodução/Telegram Carlos Bolsonaro

Para um homem que se diz cristão, batizado duas vezes, uma delas por um pastor evangélico nas águas do rio Jordão, em Israel, o presidente que mais invocou Deus durante o seu governo, não será difícil curar a erisipela que o impede de dormir há 30 dias.

Se os remédios convencionais não funcionam, as simpatias quando feitas com fé podem funcionar. Não perca seu tempo se fizer apenas por fazer – é preciso acreditar e realizar todo o processo com seriedade. Michelle sabe melhor disso do que Bolsonaro.

Contra a erisipela, tem uma simpatia que não costuma falhar, segundo o conceituado site https://supersticiosidade.com.br/. Para fazê-la, não precisa de muita coisa. Separe: uma fita vermelha e uma castanha de caju. A fita tem de ser vermelha, sinto muito.

Pegue a castanha com cuidado e fure-a no meio, porque será por esse buraco que a fita irá passar. Enquanto passa a fita, reze um Pai-Nosso e diga em voz mais ou menos alta:

“Meu Deus, venho de te pedir ajuda com esse problema que parece não ter fim, leva essa doença embora, limpa minha pele com teu sangue de poder.”

Repita o que disse enquanto amarra a fita na perna alvo da erisipela. Amarre em uma altura em que ninguém veja. Não amarre com muita força para não prender seu sangue. Não tire a fita para nada, nem ao menos para tomar banho.

Quando a fita arrebentar, ou quando a castanha começar a estragar, retire a fita da perna e jogue-a em água limpa, de preferência água da praia, pedindo que Deus leve embora sua doença. Tendo seguido todas essas instruções, você ficará bom.

Há outra simpatia para curar erisipela que Dodô, irmã de Dindinha, minha avó, sempre se valeu. Mas essa requer um cágado criado dentro do banheiro. Aos primeiros sinais do mal, Dodô virava o cágado de costas e amarrava uma fita vermelha na perna.

A fita era amarrada na perda doente de Dodô, não em uma das pernas do cágado. Enquanto a fita não caísse sozinha, o cágado, naquela posição, naturalmente ficava sem comer nem beber. Por sorte dele, as crises de erisipela de Dodô não duravam muito.

Eu era menino naquela época e morava no Recife. O cágado sobreviveu à Dodô, que já era velhinha. Ficou com Risoleta, filha de Dodô. Nunca mais tive notícias dele, nem de Risoleta. O casarão onde Dodô morava no bairro da Boa Vista foi demolido.

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