Qualquer dia, a polícia pode bater à porta de Carlos, o Zero Dois
Um Queiroz para chamar de seu
atualizado
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Se não bastasse ter perdido a eleição para Lula, as joias milionárias da Arábia Saudita para o acervo da presidência da República, o golpe de 8 de janeiro para os três Poderes que se uniram, e estar às voltas com a fraude no seu cartão de vacina, Bolsonaro vê o caso da rachadinha aproximar-se do seu filho Carlos, o Zero Dois.
O Ministério Público do Rio de Janeiro concluiu que Jorge Luiz Fernandes, chefe do gabinete de Carlos na Câmara de Vereadores, recebeu um total de R$ 2,014 milhões em créditos provenientes das contas de outros seis servidores. E que Fernandes usou contas pessoais para pagar despesas de Carlos.
A ser assim, cada um tinha um Queiroz para chamar de seu. Fabrício Queiroz foi o operador da rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, o Zero Um. A segunda mulher de Bolsonaro, a advogada Ana Cristina Valle, administrou a rachadinha no gabinete do ex-marido quando deputado federal.
Carlos é o filho emocionalmente mais instável de Bolsonaro, e o mais inteligente. Bolsonaro teme que ele faça uma besteira se um dia a polícia bater à sua porta. Por achar que o ministro Alexandre de Moraes mandaria prender Carlos, Bolsonaro tentou abrigá-lo no Palácio da Alvorada, mas Michelle não deixou.