Procura-se o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde
Se alguém o vir por aí, favor informar à CPI da Covid-19
atualizado
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No dia 1º de junho, Eduardo Pazuello, general de divisão de três estrelas, ex-ministro da Saúde e acompanhante do presidente Jair Bolsonaro em manifestações políticas no Rio, foi nomeado para comandar a Secretaria de Estudos Estratégicos do governo.
No dia 9, assinou o termo de posse no cargo. De lá para cá, pouco foi visto no Palácio do Planalto. Desde então, de sua agenda divulgada pela Secretaria de Comunicação Social, ora consta “sem compromissos oficiais”, ora “despachos internos”.
O que faz a Secretaria de Estudos Estratégicos, entregue aos cuidados do general especialista em logística militar? Fornece subsídios para a discussão de assuntos estratégicos. Que vêm a ser mesmo o quê? Tudo o que o governo define como estratégico.
De que tipo? Pensar o Brasil, por exemplo. Ou então: como blindar o governo contra a CPI da Covid-19, levando-se em conta, primeiro, o presidente da República, e depois o próprio general, que já depôs durante dois dias e poderá voltar a depor.
A Secretaria de Estudos Estratégicos é subordinada à Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, do almirante Flávio Rocha. Ao que ganha como general da ativa (R$ 31.0830), Pazuello juntou mais R$ 16.994. Nada mal para quem pouco produz.