Presidente da Caixa Econômica está à espera da queda de Guedes
Bolsonaro sente-se em dívida com o ministro da Economia, como já se sentiu em relação a outros auxiliares que demitiu
atualizado
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Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, um dos mais sabujos servidores do presidente Jair Bolsonaro, já está naquela fase do “se fosse eu, faria diferente”. Em algumas ocasiões, ele diz como faria, em outras não.
Seu alvo: o ministro Paulo Guedes, da Economia, o que ele diz ou faz. Guimarães assiste ao declínio do ex-Posto Ipiranga e aposta nas suas chances de substituí-lo. Não é delírio. O Centrão o apoia, e Bolsonaro confia nele. Isso pode acontecer a qualquer momento.
Ou demorar mais um pouco porque Guedes é duro na queda e só sairá do governo amarrado à cadeira que senta. Seu desgaste só faz crescer. O que ainda o mantém é o apreço que Bolsonaro tem por ele como já teve por outros auxiliares que demitiu.