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Ponha na conta (você sabe de quem) mais uma agressão a jornalistas

Homem em São Paulo tenta atropelar repórteres da GloboNews

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Paula Araújo repórter Globo
1 de 1 Paula Araújo repórter Globo - Foto: reprodução

Desta vez foi uma tentativa de atropelamento que poderia ter causado ferimentos ou até a morte da repórter Paula Araújo e da repórter cinematográfica Patrícia Santos, ambas da GloboNews. Aconteceu em São Paulo na manhã da última terça-feira (10).

As duas participavam de uma transmissão ao vivo no programa ”Em Pauta” e estavam na avenida Cupecê, região do Jardim Miriam, zona sul da capital paulista. Um homem que passava pelo local parou o carro que dirigia e começou a xingá-las e ameaçá-las.

Ele também gritou ofensas contra a emissora de TV. E, logo depois, jogou o carro contra as duas em cima da calçada. Por pouco, elas escaparam de ser atingidas. O homem foi embora e testemunhas chamaram a Polícia Militar, mas já era tarde.

A Globo, em nota, solidarizou-se com Paula e Patrícia e advertiu que “todos os que agridem o trabalho da imprensa estimulam esse tipo de ato”. É o terceiro episódio de violência contra jornalistas da Globo, em São Paulo, nos últimos sete meses.

Só nos primeiros quatro meses deste ano em todo o país, foram 151 episódios de agressão física, verbal e digital a profissionais e meios de imprensa, um aumento de 26,9% em relação ao mesmo período de 2021. A situação tende a piorar até as eleições, em outubro.

A Federação Nacional dos Jornalistas afirmou que “os ataques são incentivados diariamente por Bolsonaro e seus seguidores”; a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, que “falas agressivas de autoridades públicas” são culpadas por isso.

Um relatório da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão sobre violações à liberdade de expressão mostra que Bolsonaro foi no ano passado a autoridade que mais atacou a imprensa. Foram pelo menos 46 ataques, quase 1 por semana..

O relatório apontou ainda a ocorrência de 4.000 ataques virtuais por dia à imprensa, ou 167 ataques por hora, quase três por minuto, identificando 1,5 milhão de posts ofensivos com palavras de baixo calão e expressões depreciativas.

Quem disse: “Cala a boca”? Ou: “É uma canalhice o que vocês fazem, TV Globo”? Ou: “Ela queria dar o furo a qualquer preço”? Ou: “Essa imprensa lixo chamada Globo. Lixo dá para ser reciclado. Globo nem lixo é porque não pode ser reciclada”?

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