Pesquisa Datafolha reforça candidatura de França ao governo de SP
Sem ele, aumentam as chances de Haddad ser derrotado
atualizado
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Que falta poderá fazer a Fernando Haddad (PT) a eventual saída do páreo pelo governo de São Paulo da candidatura de Márcio França (PSB). Os dois são amigos, mas política à parte.
Pesquisa Datafolha, aplicada esta semana, dá Haddad na frente de França, e atrás Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato de Bolsonaro, e Rodrigo Garcia (PSDB) que sucedeu a João Doria.
Com França fora do páreo, Haddad cresceria 6 pontos, mas Tarcísio e Garcia também cresceriam, ficando empatados. Como o diabo mora nos detalhes, isso não seria bom para Haddad.
O campeão da rejeição é Haddad, com 34% dos eleitores que dizem não votar nele de jeito nenhum. A rejeição de França é de 20%. Haddad é conhecido por 94% dos eleitores e França por 74%.
Entre os eleitores que avaliam o governo Bolsonaro como ótimo ou bom, 23% dizem que votarão em França, contra apenas 11% que votariam em Haddad. Em Tarcísio, 26%.
Nesse segmento, a rejeição de França é de 20%, a de Haddad, 60%. Entre partidários do PSDB, França colhe 32% dos votos contra 14% de Garcia e 10% de Haddad. Por que França apoiar Haddad?
Por que não deveria ser o contrário? Ou por que ambos não continuam candidatos, o que daria a Lula dois palanques no maior colégio eleitoral do país?