metropoles.com

Para o Exército, a Constituição garante atos antidemocráticos

Nada de reprimir bolsonaristas rebelados às portas dos quartéis

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
militares fazem a segurança das dependência do uartel General do Exército Forte Caxias, QG do exército em Brasília - Metrópoles
1 de 1 militares fazem a segurança das dependência do uartel General do Exército Forte Caxias, QG do exército em Brasília - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Para Lula, Bolsonaro humilhou as Forças Armadas ao obrigá-las a fazer uma auditoria nas urnas eletrônicas para reforçar seu discurso de que o processo eleitoral não é confiável. Em menos de 48 horas, as Forças Armadas repetiram que a auditoria não comprovou irregularidades, mas que elas podem ocorrer.

Manda quem pode, obedece quem tem juízo e lado. O lado das Forças Armadas deveria ser o Brasil, sem tomar partido em política. Mas nunca foi. E quando elas viram a chance de voltar ao poder apoiando Bolsonaro, não hesitaram. Se dependesse delas, Bolsonaro teria sido reeleito. Como não foi, resmungam.

Bolsonaro não gostou nem um pouco da leitura que se fez do relatório da auditoria divulgado pelo Ministério da Defesa. Então, ordenou que uma nova nota do ministério repetisse o que já fora dito. Sua preocupação: não frustrar de todo sua tropa de choque que ainda pede intervenção militar nas portas dos quartéis.

Ele também não gostou da decisão do Comando Militar do Planalto que pediu ajuda ao governo do Distrito Federal para restabelecer a ordem pública defronte do QG do Exército, em Brasília, onde bolsonaristas seguem acampados com todas as despesas pagas por empresários do agro que nada têm de pop.

O que fez o comandante do Exército, general Freire Gomes? Em reunião virtual com 150 generais da ativa, comunicou que as manifestações antidemocráticas em frente aos quartéis não devem ser reprimidas, segundo a Folha de S. Paulo. Os atos, segundo Freire Gomes, são amparados, sim, pela Constituição.

Não são, é o que acham o ministro Alexandre de Moraes e a maioria dos seus colegas do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal. Alexandre não está disposto a deixá-los impunes. A Polícia Federal vai investigar por crime de prevaricação o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal.

Silvinei Vasques, indicado para o cargo pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), é suspeito de ter colaborado com a baderna instalada no país desde o fim das eleições. No sábado, dia 29, ele pediu votos para Bolsonaro. No domingo, dia 30, usou seus agentes para dificultar no Nordeste o comparecimento às urnas.

E desde a segunda-feira, dia 31, não combateu como deveria os bloqueios montados por caminhoneiros em estradas. Moraes ainda não recebeu todas as informações pedidas sobre placas de caminhões, donos dos veículos e as fontes que financiam as paralisações. Mais caminhões chegaram a Brasília.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comBlog do Noblat

Você quer ficar por dentro da coluna Blog do Noblat e receber notificações em tempo real?