O que mais deixa em frangalhos os nervos de Bolsonaro
O fantasma atende pelo nome de Jeanine
atualizado
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Em meados do ano passado, por coincidência em Orlando, nos Estados Unidos, onde hoje vive em exílio voluntário, Bolsonaro comentou a prisão e condenação na Bolívia da ex-presidente de direita Jeanine Añes, acusada de um golpe de Estado:
“A turma dela perdeu, voltou a turma do Evo Morales. O que aconteceu um ano atrás? Ela foi presa preventivamente. E agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é uma ameaça para mim quando deixar o governo?”
Antes, em abril daquele ano, ele já havia falado a respeito do assunto em discurso no Palácio do Planalto. E em junho de 2021, outra vez em conversa com seus seguidores. Mais do que sua prisão, Bolsonaro teme o encarceramento de um dos seus filhos.
A Justiça não planeja prender nenhum deles, nem Bolsonaro. Não quer fabricar mártires para que a extrema-direita se aproveite. Quando voltar ao Brasil, é possível que um juiz de primeira instância prenda Bolsonaro, mas logo a prisão será revogada.