O mapa dos Estados Unidos avermelhou
“Olha o que aconteceu. Isso é loucura?” – pergunta Trump
atualizado
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Em 2026, Donald Trump não acreditou que poderia se eleger presidente dos Estados Unidos, derrotando a senadora Hillary Clinton, candidata do Partido Democrata. O Partido Republicano também não acreditou que seria possível. Mas ele venceu.
Quatro anos depois, Trump não acreditou que poderia perder a Presidência para o candidato democrata Joe Biden, ex-vice de Barack Obama por dois mandatos. Biden já estava muito velhinho e, aparentemente, com pouca energia. Mas Trump perdeu.
Desta vez, Trump acreditou no seu retorno à Casa Branca, e o Partido Republicano também, mas não da maneira acachapante como está se dando. Ambos foram surpreendidos com o tamanho da vitória e com a rapidez com a qual ela se delineou.
Não somente eles. Os meios de comunicação americanos não se arriscaram a projetar a vitória de Trump até o momento em que seria impossível deixar de fazê-lo. Às 6h41m, horário de Brasília, um dos títulos da capa do The New York Times ainda era:
“Ele comemora a vitória antes dos resultados serem finais”.
No seu discurso de vitória em Palm Beach, o próprio Trump havia dito:
“Olha o que aconteceu. Isso é loucura?”
A multidão respondeu que não, que não era loucura.
Dos condados com resultados quase completos até às 7h15m, horário de Brasília, mais de 90% mudaram em favor de Trump na eleição deste ano, de acordo com uma análise do Times dos resultados eleitorais divulgada nesta quarta-feira.
Kamala Harris, esta manhã, deverá reconhecer a vitória de Trump. Não se sabe se ela telefonará para ele em respeito a umo costume americano que Trump desprezou há quatro anos, ao perder para Biden. Trump faltou à cerimônia de transmissão do cargo.
Em janeiro, o Congresso certificará oficialmente a eleição de Trump. Na condição de vice-presidente, é Kamala que fará o anúncio.