O homem mais rico do mundo não é o mais inteligente
Mistura que raramente dá certo
atualizado
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É no que dá misturar negócios com política. O homem mais rico do mundo, o sul-africano naturalizado americano Elon Musk, atirou numa coisa e acertou em outra – no caso, acertou em sua própria imagem de radical defensor da liberdade de expressão.
Diga-se, a propósito, que Musk, na realidade, defende a liberdade de expressão de uns poucos que pensam como ele, os ultrarradicais de direita – Donald Trump, Bolsonaro e outros tantos. Para a liberdade de expressão dos demais, pouco se lixa.
Ao fechar o escritório que representava seus interesses no Brasil e desrespeitar decisões da justiça, ele imaginou que ficaria bem na foto junto aos usuários locais do X; que os usuários pegariam em armas para defendê-lo e que ele acabaria ganhando a parada.
Aconteceu o contrário. Musk ficou mal. Os usuários passaram a culpá-lo por não poder postar mais em suas contas. E por terem ficado sujeitos ao pagamento de multas se tentassem acessá-las. Não era preciso ser muito inteligente para sacar que seria assim.
Daí o recuo humilhante de Musk.