Compartilhar notícia
Não foi acidental o encontro nas ruas de Salvador entre Ciro Gomes, candidato do PDT a presidente da República, e Simone Tebet, à espera da confirmação do apoio do PSDB para lançar-se candidata a presidente da República pelo MDB. Era previsto.
Ciro sabe há muito tempo que está sendo abandonado pouco a pouco por seu partido, em debandada para os lados de Lula e de Bolsonaro, mas ultimamente a traição antes discreta está se tornando escandalosa. Ele não tem muito o que fazer.
Ou melhor: pode tentar compor-se com Simone, uma candidata também carente de votos e em pior lugar do que ele nas pesquisas eleitorais. Ciro aparece em terceiro lugar, duas dezenas de pontos atrás do segundo colocado, Bolsonaro. Simone, quase em último.
Se o entendimento se consumar, o lógico seria que Ciro encabeça a chapa, tendo Simone como vice. Mas não descarta a hipótese de aceitar ser vice de Simone, que mais do que ele representa uma novidade. Esta é a quarta eleição presidencial que ele disputa.
O senador Tasso Jereissati (PDB-CE), amigo dos dois, é quem mais incentiva a formação dessa nova chapa.