O corte de cabelo pouco evangélico de Michelle Bolsonaro
A campanha do marido deve ficar atenta a isso
atualizado
Compartilhar notícia
Ninguém faz reparos ao virtuosismo da primeira-dama Michelle Bolsonaro no domínio da palavra capaz de tocar na mente e no coração dos crentes. Ao contrário do marido, ela fala corretamente o português e se comporta com naturalidade no palco.
O que se discute nas rodas de carteado e nos salões de beleza de Brasília mais frequentados pelo escalão de cima do governo é se o seu atual corte de cabelo é adequado para o público a quem ela dirige suas mensagens cheias de fé – as evangélicas.
Um sólido paredão feminino impede Bolsonaro de crescer nas pesquisas. Verdade que o paredão começou a apresentar fissuras. Segundo o Datafolha, ele subiu 6 pontos percentuais entre as mulheres (de 21% para 27%), mas Lula tem 46%.
Michelle usou cabelos mais longos até janeiro. Adotou o “corte Joãozinho”, versão moderna do “corte pixie”, com os fios aparados nas laterais e na nuca e volume maior no topo da cabeça. Ficou uma graça. Ocorre que o corte das evangélicas é mais austero.
Nada que dispense uma explicação religiosa, se for o caso. João é um dos quatro evangelistas, ao lado de Mateus, Marcos e Lucas. Nas redes, poderá ser chamado com carinho de Joãozinho, e os demais de Mateusinho, Marquinhos e Lukinhas. Fica a sugestão.
https://www.youtube.com/watch?v=iWUGZUuqJTk