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No radar de Lula, primeiro foram os pobres, agora será a classe média

Chegará a vez do agronegócio

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Fábio Vieira/Metrópoles
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), fazem o último ato de campanha na Rua Augusta, região central de São Paulo eleicoes 2022 11
1 de 1 ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), fazem o último ato de campanha na Rua Augusta, região central de São Paulo eleicoes 2022 11 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Era preciso, primeiro, desbolsonarizar os diversos escalões do governo, e a tarefa avançou nos primeiros 100 dias de Lula 3. Avançou, mas está longe de terminar. Paralelamente, centenas de decretos de Bolsonaro foram revogados, e outros ainda serão.

Era preciso também repor as perdas dos brasileiros mais pobres, e por isso foram resgatados programas sociais como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e outros esvaziados nos últimos quatro anos ou simplesmente esquecidos. Tarefa cumprida.

Como é a economia, estúpido, o que poderá garantir ou não um quarto mandato a Lula, a classe média, sempre ela tão avessa ou desconfiada com o PT, será o próximo alvo de um conjunto de medidas que ainda estão sendo estudadas pelo governo.

Coisas do tipo: redução dos juros do cartão de crédito, empréstimos mais baratos e fáceis junto a bancos públicos, e uma linha do Minha Casa, Minha Vida só para ela. A redução do Imposto de Renda, promessa de campanha, virá mais tarde.

O agronegócio, inimigo visceral do PT, saliva com o que poderá resultar da viagem de Lula à China, o maior parceiro comercial do Brasil.  Soja e carne bovina fresca, refrigerada ou congelada estão na lista dos nossos produtos mais importados pelos chineses.

Embora tenha pressa e cobre pressa aos seus ministros, Lula sabe que ainda faltam 1.461 para o fim do seu governo, que Bolsonaro deverá se tornar inelegível e que a direita não tem nomes fortes para enfrentá-lo em 2026. O Congresso é o que mais o preocupa.

Ali, ainda não conta com uma base sólida de apoio e terá de negociar muito para construí-la. Por ora, não pretende trocar peças do governo, só preencher cargos vagos. Mais adiante, porém, deverá trocar. O prazo de validade de algumas delas é curto.

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