No aguardo de mais um pedido de impeachment de ministro do STF
Quem brinca com fogo acaba se queimando
atualizado
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Aberta a contagem regressiva para a manifestação bolsonarista de 7 de setembro contra a democracia na pessoa de ministros do Supremo Tribunal Federal e de quem mais se opuser a uma eventual intervenção militar na política.
A pergunta que alguns ministros do governo fazem, por ora sem resposta, é a seguinte: quando o presidente, que já pediu ao Senado o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, pedirá o do ministro Luís Roberto Barroso, a quem já chamou de fdp?
Ainda esta semana? Ou na próxima para esquentar a manifestação programada? O amortecedor de tensões da República, como Ciro Nogueira (PP-PI), chefe da Casa Civil, se apresenta para justificar a aceitação do cargo, ainda tem esperança de que não haja pedido.
O general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da presidência, é a favor do novo pedido. No caso dele, nada demais. Com Ramos, só compete em matéria de subserviência ao ex-capitão o general Braga Neto, ministro da Defesa.
O Supremo guarda munição suficiente para pulverizar Bolsonaro e seus filhos na hora que quiser.