Michelle é arma a ser usada por Bolsonaro na guerra pelo voto
Ela costuma fazer sucesso em suas aparições públicas
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro achou um pitéu sua mulher fantasiada de policial rodoviário federal na última quinta-feira. Daí a concordar com a sugestão dos que o cercam de expor Michelle durante a campanha à reeleição vai uma distância grande.
Em ambientes fechados, de preferência religiosos, até pode ser. Ali, o assédio à primeira-dama seria improvável. Mas em comícios a céu aberto, ou em reuniões onde predomina o público masculino, não. Bolsonaro é ciumento e Michelle espontânea demais.
Os conselheiros políticos de Bolsonaro insistem em usar Michelle para atrair o voto feminino, o mais refratário ao presidente. Michelle topa enfrentar a parada. Nessas e em outras coisas que a envolvem, porém, a palavra final costuma ser dada pelo zeloso marido.