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Marília Arraes oferece a Lula seu palanque de candidata ao governo

Neta de Miguel Arraes vai deixar o PT e disputar o governo de Pernambuco

atualizado

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Ricardo Labastier/Divulgação
Marília Arraes-Recife
1 de 1 Marília Arraes-Recife - Foto: Ricardo Labastier/Divulgação

Esta manhã, em São Paulo, a deputada federal Marília Arraes dirá a Lula que está de saída do PT para ser candidata ao governo de Pernambuco pelo Solidariedade. E que Lula poderá dispor do seu palanque para se eleger outra vez presidente da República.

Marília sabe que deve ouvir de Lula o apelo para que fique no PT, e talvez a promessa de que a apoiará como candidata ao Senado na chapa do deputado federal Danilo Cabral, escolhido pelo PSB para suceder o atual governador, Paulo Câmara.

Mas está disposta a dizer não a Lula e agradecer o gesto. Em 2018, ela se lançou candidata ao governo, mas desistiu a pedido de Lula. O PT pernambucano apoiou a reeleição de Câmara. Em 2020, ela disputou a Prefeitura do Recife com o apoio de Lula.


O que aconteceu? O PT pernambucano, comandado pelo senador Humberto Costa, boicotou sua candidatura, e ela foi derrotada no segundo turno por seu primo João Campos (PSB). Marília é neta do ex-governador Miguel Arraes; João, bisneto.

Todas as pesquisas de intenção de voto aplicadas em Pernambuco dão Marília na frente e com folga para a vaga de senadora. No fim de semana, Costa suspendeu sua conta no Instagram, tamanha foi a tempestade de comentários contra ele e a favor de Marília.

Costa quer como candidato do PT ao Senado o deputado federal Carlos Veras, ligado a ele. Nas pesquisas, Veras tem 1% das intenções de voto, e Marília, 25%. De cada 10 eleitores pernambucanos, 7 dizem que votarão em Lula.

Em conversa com um amigo, Veras perguntou ontem: “Como poderemos fazer campanha contra Marília?”. Ouviu como resposta: “Se não podem, por que não se alia a ela?”. Costa jamais acreditou que Marília deixaria o PT, nem Câmara, nem Cabral.

Lula também não acreditava; ofereceu ao PSB de Pernambuco a vaga de senador que caberia ao PT; estimulou Câmara a ocupá-la. No caso, a vice-governadora Luciana Santos, presidente nacional do PC do B, completaria o mandato de Câmara.

Em 2006, candidato à reeleição, Lula foi apoiado em Pernambuco por Costa e Eduardo Campos (PSB), os dois candidatos ao governo. Lula pediu voto para os dois. Campos foi para o segundo turno e se elegeu. A história poderá repetir-se este ano.

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