Marcelo Queiroga com Covid toca horror na ONU e em governantes
Vexame internacional fechou com chave de ouro a viagem de Bolsonaro a Nova Iorque
atualizado
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O cardiologista Marcelo Queiroga, o quarto ministro da Saúde do governo Bolsonaro desde que a pandemia do coronavírus alastrou-se por aqui, só usava máscara em público ou para ser fotografado.
O presidente da República detestava vê-lo de máscara. Na verdade, detesta ver seus auxiliares de máscara. Dá o exemplo de não usá-la. Mais de um ministro vacinou-se em segredo.
Uma vez que Queiroga pegou o bicho ou foi pego por ele, não seria o caso de tratar-se com cloroquina? Em estudo supostamente científico, ele a recomendou antes de virar ministro.
Tocou horror entre os que conviveram com ele em Nova Iorque por ocasião de mais uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele já chegou por lá infectado.
Não foi o único membro da comitiva de Bolsonaro que viajou doente. O diplomata que cuidou da viagem também desembarcou em Nova Iorque infectado. Os dois não voltarão tão cedo.
Queiroga esteve no plenário da ONU. Estão sendo rastreadas as pessoas das quais se aproximou. Esteve no encontro de Bolsonaro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.
Ele usava máscara, mas Bolsonaro e Johnson, não. Depois disso, o primeiro-ministro esteve com o presidente Joe Biden, na Casa Branca. Os dois usavam máscara.
O presidente de Portugal está hospedado em Nova Iorque no mesmo hotel em que a delegação brasileira esteve e Queiroga continuará até o fim da quarentena.
Os ministros Carlos França (das Relações Exteriores) e Joaquim Leite (do Meio Ambiente) compartilharam mesas com Queiroga. Os dois reuniram-se com assessores de Biden.