Magoado, general Eduardo Ramos pede colo a Bolsonaro
Um presidente famoso por ser ingrato
atualizado
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De quanta ingratidão o ser humano não é capaz. O general paraquedista Luiz Eduardo Ramos foi o maior cabo eleitoral de Bolsonaro dentro do Estado Maior do Exército entre 2017 e 2018.
A tropa já era fascinada pelo ex-capitão que nos anos 1980 fora afastado do Exército por planejar atentados terroristas a quartéis em reinvindicação por melhores salários.
Mas o oficialato queria distância do ex-capitão indisciplinado, um mau militar como disse Ernesto Geisel, o quarto general presidente da República à época da ditadura de 64.
Ramos gastou muita saliva em favor do seu candidato à sucessão de Michel Temer (MDB), e foi bem-sucedido. Como ministro de Bolsonaro fez tudo o que ele mandou até aqui. Mas logo agora…
Agora que Bolsonaro enfrenta o desafio de se reeleger, Ramos sente-se, e com razão, abandonado por ele. Outros ministros, hoje, cercam Bolsonaro. Ramos ocupa-se com tarefas burocráticas.
Bolsonaro só tem olhos e ouvidos para os outros, para Ramos, não. E se Bolsonaro se reeleger? E se no próximo governo conceder preferência aos que o ajudaram nos momentos mais difíceis?
Haverá ou não lugar para Ramos em um futuro governo Bolsonaro? Ó, dúvida angustiante!