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Lula só quer conversa com militares depois de eleito presidente

E adianta que não haverá espaço no seu governo para a quantidade de fardados empregados por Bolsonaro

atualizado

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Ricardo Stuckert/Instituto Lula
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1 de 1 lula - Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Sem essa de carta aos militares, como mais de um político lhe sugeriu. Sem essa também de procurá-los para conversar, embora se procurado não se negará a fazê-lo.

Em seu segundo dia de visita ao Nordeste, ainda no Recife, o ex-presidente Lula deixou claro que só tomará a iniciativa de conversar com militares se derrotar Jair Bolsonaro ano que vem.

Disse em entrevista coletiva:

“O que nós vamos fazer com as Forças Armadas é que elas cumpram o seu papel constitucional. As Forças Armadas existem para garantir a soberania nacional contra possíveis inimigos externos”.

“Se quiser se meter em política, [o militar deve tirar] a farda, virar um cidadão comum e aí poderá ser candidato a qualquer coisa”.

E adiantou o que deverá aumentar a resistência ao seu nome entre os fardados:

“Quando eu ganhar, eu vou conversar porque, aí, eu vou ser chefe deles e vou dizer o que eu penso e qual é o papel deles. Porque a democracia definitivamente não comporta um estado civil governado por quase 6 mil militares que estão em postos de confiança no governo Bolsonaro”.

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