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Lula está rindo à toa com os ataques de Maduro a ele e ao Brasil

Um ditador que não quer bater em retirada

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1 de 1 Imagem colorida de Maduro e Lula - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Seguramente, não foi essa a intenção de Nicolás Maduro, ditador travestido de presidente da Venezuela, em pânico com a possibilidade de no próximo domingo não se reeleger pela terceira vez. Quem chega ao poder, onde a democracia é mambembe, não quer largá-lo por nada desse mundo.

Ao bater de frente com Lula, e ao insistir em continuar batendo, Maduro, um desastre como governante, fez mais por Lula do que os aliados internos do presidente brasileiro. Não, não é sobre ter sugerido a Lula, sem citar seu nome, que se acalme tomando chá de camomila quando algo o contraria.

Lula censurou Maduro por admitir um banho de sangue na Venezuela caso não seja reeleito. Lula disse que quem perde toma um banho de votos, vai para casa e se prepara para disputar novas eleições. Na democracia é assim. Falar em banho de sangue só serve para aumentar o banho de votos.

Maduro não gostou. E, desta vez, ampliou seu raio de ataque. Em comício, afirmou que o processo eleitoral do Brasil, que tem por base as urnas eletrônicas, simplesmente não é auditável; uma mentira que carrega as iniciais de Bolsonaro e de todos os seus fiéis e idiota seguidores.

Por ora em silêncio, à espera de instruções do alto, os bolsonaristas amaram a provocação feita por Maduro. Afinal, Bolsonaro sempre pôs em dúvida a segurança das urnas eletrônicas, apesar de ele e os filhos terem sido eleitos por meio delas. Para Lula, foi ótima essa fala de Maduro.

Tanto, que ele se dispensou de a rebater. Quem o fez foi o Tribunal Superior Eleitoral ao distribuir a seguinte nota:

“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo.”

A presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia, pôs a baiana para rodar – ou melhor, a toga. Não se limitou à nota. Fez questão de acrescentar:

“Afirmar mentira sobre a confiabilidade da urna eletrônica brasileira, que – reitere-se – é auditável e segura, é semear inaceitável afronta à seriedade, à segurança e à publicidade plena do processo eleitoral do Brasil, levado a efeito com integridade, austeridade e eficiência para o fortalecimento contínuo da democracia.”

A eleição de domingo pode pôr fim a 10 anos de desgoverno de Maduro e a 25 anos do regime do ex-coronel Hugo Chávez, que morreu em 2013. Pesquisas recentes conferem ao diplomata Edmundo González, candidato da oposição, 60% da preferência dos eleitores, contra 28% de Maduro.

Lula está rindo à toa.

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