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Lira pede a Pacheco que o Senado mate no peito a reforma eleitoral

E assim será, para desespero dos partidos sem voto e das siglas de aluguel

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Coletiva sobre a reunião do comitê de combate à Covid. Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e Queiroga
1 de 1 Coletiva sobre a reunião do comitê de combate à Covid. Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e Queiroga - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Se dependesse unicamente de Arthur Lira (PP-AL), a Câmara dos Deputados não teria aprovado uma nova lei eleitoral. Se aprovasse, ela não mexeria no sistema proporcional de votação, nem permitiria a volta das coligações partidárias, proibidas desde 2017.

Mas, sabe como é… Para eleger-se presidente da Câmara, Lira prometeu o que seus pares queriam, e a esmagadora maioria deles está em pânico com a eventual possibilidade de uma derrota no ano que vem. Fazer o que, então?

Na noite em que a reforma foi aprovada, Lira jantou com Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, e pediu-lhe que desse um jeito de segurar mais essa. Pacheco, depois, em conversa com senadores, comentou: “Lira jogou a reforma no peito da gente”.

O sistema proporcional de votação ficou como era, mas as coligações partidárias voltaram para salvar os pequenos partidos que carecem de poucos votos e que poderiam ser extintos. Pacheco já disse que o Senado passará o rodo na reforma. A conferir.

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