metropoles.com

Largou a corrida pelo lugar de vice na chapa de Lula em 2022

Caso eles se entendam, a vaga será de partidos do centro, garante o ex-presidente

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Foto: Ricardo Stuckert
Ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Sarney (MDB), em Brasília
1 de 1 Ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Sarney (MDB), em Brasília - Foto: Foto: Ricardo Stuckert

A interlocutores de partidos do centro que poderão apoiá-lo na eleição do ano que vem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido muito claro, e mais claro do que isso não poderia ser. Tem dito: entendam-se e indiquem o candidato a vice-presidente. Depois só me informem quem será.

A corrida para ser vice de Lula já começou. O PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab quer disputar a eleição com candidato próprio, mas se não der… Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, é o nome do coração de Kassab. Se trocar o DEM pelo PSD, mas não decolar, a vice de Lula lhe cairia bem.

O MDB ainda não deu sinais convincentes sobre o que fará em 2022. Uma parte dele apoiará Lula mesmo que a outra parte não apoie. Não se descarta, porém, que a maioria do partido acabe preferindo Lula a Jair Bolsonaro. Até onde a vista alcança, o MDB negará apoio oficial à reeleição do atual presidente.

Correm os banhos para a entrada no PSB, partido de centro-esquerda, do governador Flávio Dino, do Maranhão. Expressão antiga, “correm os banhos” quer dizer que o sacerdote já informou ao distinto público que o casal de noivos deseja consorciar-se. Quem tiver algo a opor que se manifeste ou cale para sempre.

Dino, uma das estrelas do PC do B, aliado tradicional do PT, será candidato a senador, mas se precisar dispõe-se a ser vice de Lula. Fernando Haddad, na eleição presidencial de 2018, substituiu Lula como candidato. Na vice, carregou Manuela d’Ávila (PC do B), que há dois anos perdeu a eleição para prefeita de Porto Alegre.

O deputado Marcelo Freixo (RJ) deverá ser candidato ao governo do Rio pelo PSol ou outro partido. O PT topa apoiar Guilherme Boulos (PSOL) para o governo de São Paulo. Caberia a Haddad, nesse caso, ser o coordenador da campanha de Lula a presidente, e se ele for eleito, ministro, podendo escolher a pasta que quiser.

Por ora, é assim que o lado de Lula se desenha. O de Bolsonaro está desarrumado. A única coisa certa é que o general Hamilton Mourão, atual vice-presidente, não fará parte da chapa, podendo candidatar-se a senador pelo Rio Grande do Sul. Bolsonaro, que por enquanto nem partido tem, quer distância do general.

Partidos do Centrão (não confundir com o centro) declaram amor por Bolsonaro e extraem do governo as vantagens que podem. Irão com ele para um novo mandato caso se convençam de sua vitória. Se não… O futuro a Deus pertence.  Nada mais a declarar.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comBlog do Noblat

Você quer ficar por dentro da coluna Blog do Noblat e receber notificações em tempo real?