Kalil vem aí com o apoio de Lula para disputar o governo de Minas
Hoje é seu aniversário, e o do Atlético, seu time do coração
atualizado
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Como Lula disse que precisa de Alexandre Kalil e que Kalil precisa dele, o prefeito de Belo Horizonte deverá ser o primeiro de uma capital importante a anunciar, logo mais, que disputará o governo do seu estado, o terceiro maior colégio eleitoral do país.
Por que hoje, se o anúncio poderia esperar até o próximo dia 2, quando se encerra o período de desincompatibilização para um governante que deseje concorrer a outro posto? Simples. Hoje, Kalil e o Atlético Mineiro, seu time de paixão, aniversariam.
Lula quer ter um palanque forte em Minas Gerais, por isso precisa de Kalil (PSD). Kalil, sem o apoio de Lula não teria condições para derrotar o governador Romeu Zema (Novo), candidato à reeleição. Mas Lula quer mais: o apoio também do PSD.
Aí o negócio não é com Kalil, mas com Gilberto Kassab, ex-ministro do governo Dilma e presidente do PSD. Se dependesse apenas de Kassab, o PSD teria candidato a presidente no primeiro turno, e no segundo, para derrotar Bolsonaro, apoiaria Lula.
Mas não depende. A última invenção de Kassab foi Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, trocar o PSDB pelo PSD e emplacar como candidato nem Lula, nem Bolsonaro. Leite amou a ideia, depois desamou, subiu no muro e de lá ainda não desceu.
Kalil não é homem de subir em muro. No futebol, é Atlético, como foi seu pai; na política, é ele mesmo com seu jeito desbocado e explosivo de ser. Nas pesquisas de intenção de voto, em que é citado como possível candidato de Lula, dispara e encosta em Zema.