Israel anuncia que aumentará a ajuda humanitária aos palestinos
Na Faixa de Gaza, onde já morreram mais de 33 mil pessoas, ou se morre de bala ou se morre de fome
atualizado
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É ver para crer. O governo de Israel anunciou na manhã desta sexta-feira que tomará “medidas imediatas” para aumentar a assistência humanitária à população civil na Faixa de Gaza.
A ajuda adicional entrará na Faixa através do porto de Ashdod e da passagem de fronteira de Erez. O anúncio foi em resposta a uma cobrança dura do presidente americano Joe Biden.
Jornais internacionais dizem que nunca como agora Biden ameaça rever as relações do seu país com Israel. No limite, poderia suspender a venda de armas que alimenta a guerra.
O governo de Israel diz que permitirá a prestação temporária de ajuda humanitária através de Ashdod e Erez Crossing e de Kerem Shalom, portas de entrada em Gaza. A conferir.
Uma semana atrás, de “coração partido” com a morte em Gaza de sete trabalhadores humanitários, Biden exigiu que o crime fosse investigado e os culpados punidos.
Ao mesmo tempo, seu governo pressionava o Congresso americano para aprovar um plano de venda de caças F-15 a Israel no valor de 18 mil milhões de dólares.
O exército de Israel já matou em pouco mais de cinco meses 33 mil pessoas na Faixa de Gaza, 70% delas mulheres e crianças. Ali, quem não é morto à bala morre de fome.
Lula foi alvo de críticas quando chamou o banho de sangue em Gaza de genocídio, comparando-o ao genocídio dos judeus na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
O curso da guerra mostra que Lula estava certo.