Israel à espera da libertação de mais 50 sequestrados pelo Hamas
Conselheiros militares americanos a caminho da guerra
atualizado
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Uma vez libertadas quatro reféns – mãe e filha americanas, na última sexta-feira, e duas israelenses de idade avançada e saúde precária, ontem –, o Hamas pode voltar a fazer o mesmo, em breve, com um grupo de 50 prisioneiros mantidos em Gaza.
Foi o que o canal de notícias I24 de Tel Avi ouviu de fontes do governo de Israel. O novo acordo está sendo mediado pelo governo do Qatar, e os prisioneiros seriam entregues pelo Hamas à Cruz Vermelha. Nem por isso os bombardeios a Gaza diminuíram.
Nas últimas 24h, ataques de Israel a Gaza mataram pelo menos 400 pessoas. O campo de refugiados de Jabalya e ruas perto de dois hospitais em Gaza foram alvo de 70 bombardeios. O número de deslocados é de 1 milhão numa população de 2,3 milhões.
Os Estados Unidos estão enviando conselheiros militares e sofisticados sistemas de defesa aérea para Israel antes que tenha início a invasão terrestre de Gaza. A invasão só não começou para não atrapalhar a libertação de reféns.
Os conselheiros militares americanos não se envolverão em quaisquer combates, é o que diz um porta-voz do Pentágono. Na quinta-feira passada (19/10), o contratorpedeiro norte-americano USS Carney abateu quatro mísseis lançados do Iémen para Israel.
A consumar-se a devolução de mais 50 sequestrados durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, restarão ainda cerca de 160 ou 170.