Invenção de Zambelli, “vaquinha” para pagar dívidas de Ciro Gomes
Receita para processar ou ser processado sem perder um tostão
atualizado
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Quem se habilita? Ciro Gomes (PDT-CE), candidato a presidente da República derrotado em 2022 pela quarta vez, enfrenta “sérias dificuldades financeiras”, segundo advogados que o defendem.
Mercurial e desbocado por natureza, ele coleciona processos que perdeu na Justiça por ter atacado, ou revidado a ataques, com falas consideradas ofensivas à honra alheia.
Entre os que o processaram estão os ex-presidentes da República Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Entre os políticos em geral, José Serra (PSDB-SP), Eunício Oliveira (MDB-CE), Damares Alves (Republicanos-DF), Ricardo Salles (PL-SP), João Doria (SP) e Valdemar Costa Neto (PL).
Em uma das eleições para presidente que disputou, Ciro chamou um eleitor baiano de “burro”; em outra, disse que sua mulher à época servia para dormir com ele. Não foi processado por isso.
Ciro não engole desaforos calado. E destaca-se por ser uma pessoa desaforada, que em algumas ocasiões só não saiu do tapa com desafetos porque foi contido por assessores.
O pagamento de parte das dívidas contraídas já resultou para ele em penhora e leilão de imóveis e bloqueio de dinheiro em suas contas. Foi impedido recentemente de licenciar um carro.
O que fazer? Poderia adotar a receita da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que por não se vacinar pegou Covid. Ela faz “vaquinhas” para pagar os processos que perde.
Simples: pede dinheiro aos que a seguem nas redes sociais, e quando sobra, guarda para pagar no futuro novas dívidas. Uma espécie de poupança em caso de necessidade.
Quer dizer: Zambeli fica à vontade e pode dar-se ao luxo de atacar quem quiser como faz com frequência sem perder um tostão do que ganha ou da fortuna que possa ter acumulado como política.
Não é genial?