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Haddad, o mais tucano dos petistas, escreve seu nome na história

Reforma tributária, proposta pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) em 2019, é finalmente aprovada

atualizado

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Foto colorida de Fernando Haddad, ministro da Fazenda - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Fernando Haddad, ministro da Fazenda - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

E Paulo Guedes, hein, o fiador de Bolsonaro junto ao mercado financeiro na campanha eleitoral de 2018, e depois seu Posto Ipiranga durante quatro anos, que prometeu zerar o déficit fiscal logo no primeiro, e nos seguintes fazer as reformas reclamadas pelo país há décadas? O que ele achou da aprovação da reforma tributária?

Em 2019, o deputado Baleia Rossi (SP), presidente nacional do MDB, ajudado por especialistas no assunto, como o economista Bernardo Appy, apresentou no Congresso a proposta de reforma tributária finalmente aprovada ontem, depois de revista muitas vezes. Mas Guedes não deu bola para ela. Pareceu-lhe impossível.

Bolsonaro também não deu. A única reforma digna desse nome aprovada pelo Congresso à época de Guedes e de Bolsonaro foi a da Previdência Social, deixada pronta pelo governo do ex-presidente Michel Temer. Bolsonaro estava mais interessado em destruir o que encontrou, para depois construir o que ele não sabia o que era.

Sabia que seria preciso demolir a democracia para instaurar, no seu lugar, um regime autoritário, de extrema direita, isso Bolsonaro sabia. E empenhou-se em demoli-la enquanto governou o país. Desse ponto de vista, foi coerente com as poucas ideias que acumulou ao longo de mais de 30 anos de vida pública, mas ao fim não conseguiu.

Então, aconteceu o improvável: o mais tucano (foi Lula quem o disse) integrante do PT, um partido resistente a reformas, na contramão da maioria dos seus pares, encampou a proposta de Rossi que dormia em alguma gaveta do Congresso e a levou adiante. Não tentou reinventar a roda, apenas poli-la. E agora a temos, apesar das imperfeições.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, o tucano do PT, venceu a parada em parceria com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma, e outros tantos deputados e senadores que suaram a camisa para aprová-la na sexta-feira, 15 de dezembro de 2023, um dia histórico. Viva o Brasil!

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