HÁ VINTE ANOS – O custo de cumprir a meta de superávit primário
(Publicado aqui em 2 de maio de 2004)
atualizado
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16:55
Para cumprir a meta de superávit primário de 4,25% do Produto Interno Bruto acertada com o Fundo Monetário Internacional, o governo Lula está segurando até os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
De um total de R$ 24 bilhões do orçamento do FAT, destinados a programas de qualificação profissional e outros, mais de um terço foi contingenciado.
Noutras palavras: existe o dinheiro, poderia ser gasto, mas está represado. Foi o que descobriram Guilherme Evelin e Denise Rothenburg, do jornal “Correio Braziliense”.
E segue o bonde de Lula!
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17:42
Dona Marisa Letícia, a primeira-dama, confessou em entrevista a Jorge Bastos Moreno, de “O Globo”, o que Brasília inteira cochicha: que ela não deixa ninguém conversar sobre política com Lula nos fins de semana. E que é capaz de interromper reuniões dele com ministros tarde da noite no Palácio do Planalto e mandar todo mundo embora. Para descansar.
Tudo bem que o presidente tenha direito a repouso. Mas é fora do expediente que ele pode sentir a temperatura do país conversando com políticos e não políticos. Nem com gente amiga Lula tem conversado. O prefeito Marcelo Déda, de Aracaju, que ele chama de “Dedinha”, passou o carnaval com Lula na Granja do Torto.
Foi embora dizendo que não conversou com ele nem cinco minutos sobre política. José Sarney, presidente do Senado, confessou a um amigo que nunca, nunca mesmo, conversou sozinho com Lula sobre política. Sozinho, olho no olho, nunca. A confissão de Sarney tem um mês.