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HÁ VINTE ANOS – Jornalismo de situação não ajuda nem à situação

O que a ditadura me ensinou

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Pilha de jornais, imagem ilustrativa -- Metrópoles
1 de 1 Pilha de jornais, imagem ilustrativa -- Metrópoles - Foto: iStock

Não entendo de comunicação governamental. Só fui governo uma vez na minha vida – em Angola, quando trabalhava numa agência brasileira de propaganda e de marketing político.

O jornalismo, na época, por aqui, se fechara para mim. Foi logo depois da eleição de Fernando Collor para presidente em 1989. Eu bati muito nele como colunista do Jornal do Brasil.

E a imprensa apoiou Collor com entusiasmo. Era preciso evitar a eleição de Leonel Brizola (PDT) ou de Lula (PT). Lula passou para o segundo turno com 0,5% de votos a mais que Brizola.

Meu DNA é de oposição porque parte de minha carreira se deu à sombra da ditadura militar de 64, onde imperaram a censura à imprensa, a tortura e a morte de adversários do regime.

Jornalismo de situação não ajuda ninguém – nem mesmo a situação. Jornalismo de oposição pode ajudar a sociedade – e por tabela, à própria situação quando ela é esperta e tira proveito das críticas.

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