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HÁ VINTE ANOS – A birra com o PT dos donos de grandes fortunas

Por que será?

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1 de 1 bandeirasdopt - Foto: PT/Reprodução

Trecho do artigo publicado hoje na Folha de S. Paulo por aquele que é um dos mais poderosos e influentes industriais brasileiros, Antônio Ermírio de Moraes:

“Dentro das minhas limitações, penso que, na eleição presidencial de 2002, o povo estava querendo mudar, pois o governo da época terminava um duplo mandato de oito anos, nos quais uma oposição radical bloqueou importantes reformas”.

Quer dizer: não foi a insatisfação do povo com os resultados do duplo mandato de Fernando Henrique Cardoso que o levou a querer mudar, elegendo Lula. Foi “uma oposição radical”, responsável pelo “bloqueio de importantes reformas”.

Há, de fato, que se atender ao apelo do autor do artigo e respeitar suas limitações – afinal, Fernando Henrique governou com o apoio do PSDB, PFL, PMDB, o PPB (hoje PP), PTB, PL e, eventualmente, do PPS – 75% do Congresso Nacional.

Para aprovar uma emenda constitucional é necessário o voto de 60% dos congressistas. Logo, ex-presidente Fernando Henrique sempre possuiu apoio mais do que suficiente para aprovar tudo o que quisesse no Congresso Nacional.

O que ele não conseguiu aprovar foi por causa de divisões dentro da própria base aliada, como aconteceu no caso da reforma da previdência e da mudança na CLT.

A oposição reclamava, fazia barulho, até porque esse é seu papel em todo lugar, mas não tinha número suficiente de votos para rejeitar qualquer proposta de reforma. No caso da tributária, o governo sequer enviou uma proposta ao Congresso.

É de uma clareza solar que o PSDB saiu fortalecido das recentes eleições municipais por ter ganho o governo de grandes colégios eleitorais e visto o PT ficar de fora de outros.

Mas também é de uma clareza solar que a administração federal do PT não foi julgada nas recentes eleições municipais. Porque em eleições municipais, salvo em raros casos, não se julga a performance do governo federal.

Se a economia continuar crescendo, e as pessoas chegarem em 2006 com a sensação de que algo melhorou em suas vidas, Lula só não será reeleito se não for candidato

 

(Publicado aqui em 6 de outubro de 2004)

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