Guedes subiu no telhado, mas pode descer devagarzinho, depende dele
Se fizer tudo como Bolsonaro manda, ficará no governo
atualizado
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O ex-secretário do Tesouro Mansueto Almeida negou que tenha sido convidado para uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de vir a suceder Paulo Guedes como ministro da Economia. E aí? E aí? O que significa.
Se Mansueto não estiver mentindo, primeiro que ele não foi chamado para conversar com Bolsonaro. Segundo, que se for convidado certamente irá, o que não quer dizer que será convidado nem que aceitará o convite. Terceiro, que Guedes subiu no telhado.
Pode não despencar lá de cima. Pode descer devagarzinho, e é vida que segue, embora mais fraco. Guedes aproveitou o feriadão para espairecer nos Estados Unidos. No momento, por lá ele sente-se mais à vontade, domina o inglês e fica a salvo de incômodos.
Ficou mal com a descoberta da conta em paraíso fiscal onde esconde um naco de sua fortuna para não ter de pagar impostos. O plenário da Câmara dos Deputados quer ouvi-lo a respeito. Saliva a boca do Centrão ante a chance de faturar mais um pouco com isso.
Sem desrespeito a Deus, o destino de Guedes pertence a Bolsonaro e a mais ninguém. Se o ministro fizer tudo o que o presidente mandar para ajudá-lo a se reeleger, por que trocá-lo quando só restam 14 meses para o fim do governo?
Essa é a condição para ficar.