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Flávio Dino cria mais uma dor de cabeça para seu colega José Mucio

O Estado e o reconhecimento dos desaparecidos durante a ditatura militar de 64

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1 de 1 Foto colorida de Flávio Dino e José Múcio - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em 1995, o presidente Fernando Henrique Cardoso criou a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Objetivo da comissão: reconhecer casos de pessoas desaparecidas em função de sua participação política durante a ditadura de 64.

Essa é uma das razões porque Fernando Henrique tornou-se o mais detestado presidente entre os militares de 1985 para cá. Outra: a certa altura do seu governo, por enfrentar sucessivas crises econômicas, ele reduziu o orçamento das Forças Armadas.

A 15 dias do fim do seu governo, Bolsonaro extinguiu a comissão. Ao ouvir falar que Lula poderia recriá-la, o ministro José Mucio Monteiro, da Defesa, se opôs à ideia em nome dos comandantes militares. O momento político, segundo ele, ainda é delicado.

Aparentemente, a posição de Mucio não prevaleceu. O ministro Flávio Dino, da Justiça, enviou ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania um parecer favorável à recriação da comissão. Sem a concordância de Lula, dificilmente ele o faria.

Dino está com um pé no Supremo Tribunal Federal para ocupar a vaga da ministra Rosa Weber, que se aposentou. Conta para isso com o apoio dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

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