Estrela apagada do PSDB, Arthur Virgílio adere ao bolsonarismo
Ele quer ser prefeito de Manaus pela quarta vez
atualizado
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Uma vez senador pelo Amazonas, três vezes deputado federal, Arthur Virgílio Neto, hoje sem partido, mas que por 33 anos foi filiado ao PSDB, quer ser prefeito de Manaus pela quarta vez, e para isso pretende disputar as eleições municipais do próximo ano.
Duas vezes Virgílio denunciou Bolsonaro à Justiça: a primeira por crimes de injúria, calúnia e difamação; a segunda pela morte de indígenas vítimas da Covid-19. Depois de apoiar a candidatura de João Doria a presidente 2022, agora virou bolsonarista.
Para espanto dos seus antigos aliados, parentes e amigos, Virgílio postou, ontem, no Twitter:
“No meu entendimento, a prisão de Jair Bolsonaro seria completamente descabida. E a CPMI, criada para investigar as badernas do 8 de janeiro, virou instrumento de proteção a Lula, que se omitiu de impedir que as badernas sequer tivessem início: sabia de tudo pela ABIN e pelo GSI, não impediu a desmobilização da Guarda Presidencial, não colocou em ação a Guarda Nacional, não avisou ao governador do Distrito Federal que a PM da capital precisaria atuar também. Delito de omissão. Dois generais, num Palácio do Planalto indefeso, tratando baderneiros a pão de ló, indicando caminhos e agindo como se os invasores fossem velhos amigos. Proteção a Lula e perseguição inclemente a Bolsonaro, talvez até com um Relatório já pronto para expor verdades mais que discutíveis.”