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Em outubro, é Lula contra Bolsonaro e não se discute mais isso

A não ser… A não ser que o acaso faça uma surpresa. É difícil

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Lula Marques/ Agência PT e Gabriela Korossy/ Câmara dos Deputados
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1 de 1 lulabolsonaro - Foto: Lula Marques/ Agência PT e Gabriela Korossy/ Câmara dos Deputados

A uma semana do anúncio de quem seria o candidato da chamada terceira via à sucessão de Bolsonaro, estão postas as condições em que serão disputadas as eleições de outubro próximo.

Não haverá candidato da terceira via. O União Brasil, o maior e mais rico dos partidos, caiu fora da coligação que reuniria PSDB, MDB e Cidadania. Lançará seu próprio candidato, Luciano Bivar.

É um candidato de mentirinha, inventado justamente para enterrar o sonho de um candidato da terceira via e beneficiar Bolsonaro. Por tabela, beneficiará Lula também.

João Doria, do PSDB, seguirá como candidato até que seu partido, em convenção lá por julho, o remova. É possível que o MDB lance a candidatura de Simone Tebet (MS). O Cidadania não importa.

O candidato que se diz rebelde apenas para disfarçar suas explosões de cólera, Ciro Gomes (PDT), só abandonará o jogo se uma parte do seu partido largá-lo de mão para se juntar logo a Lula.

Se o acaso, portanto, não fizer uma surpresa, Lula e Bolsonaro é que disputarão para valer a Presidência. Sabe-se disso há mais de um ano, mas a torcida do nem nem nunca se conformou.

Ela esbraveja contra a polarização, estrebucha na maca exigindo o direito de ter um candidato. Ora, por que não tem? Porque os partidos que dizem representá-la querem cada um que fosse o seu.

Eleição majoritária é eleição polarizada, sempre foi, de prefeito a presidente, de governador a senador. Por que esta seria diferente? A mais polarizada das eleições presidenciais foi a de 2006.

Lula (PT) e Alckmin (PSDB) atraíram quase 90% dos votos no primeiro turno. Os dois, hoje, uniram-se em defesa da democracia e contra o golpe tramado por Bolsonaro e militares.

Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte apurou que 70,5% dos brasileiros não deixarão de votar no primeiro turno no candidato que já escolheram, mas que 22,7% poderão deixar.

Dos 22,7%, 28,4% afirmaram ser capazes de alterar o voto no primeiro turno para facilitar que alguém, que não seja Lula ou Bolsonaro, possa ir para o segundo turno.

Entre os 28,4%, 25,7% o fariam para impedir vitória de Bolsonaro no primeiro turno. Já 13,4% mudariam seu voto para facilitar a vitória de Bolsonaro. Lula lidera a pesquisa com 40,6% a 32%.

Aviso aos navegantes viúvos da terceira via: parem com a idiotice de pregar o voto útil só no segundo turno. Ou admitam que votarão em Bolsonaro. Seria uma escolha difícil, mas já a fizeram em 2018.

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