O Ministério da Saúde administrado pelo Hamas em Gaza divulgou uma lista de 6.747 pessoas que disse terem sido mortas no ininterrupto bombardeio de Israel ao território palestino em retaliação ao ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro que matou mais de 1.400 pessoas em Israel.

A divulgação do documento na noite de quinta-feira serviu como uma forte resposta aos comentários do presidente americano Joe Biden,na Casa Branca, um dia antes, quando disse que “não tinha confiança no número que os palestinos estão usando ”.

A lista inclui nome, idade, sexo e número de identificação de cada pessoa morta, incluindo 2.665 crianças. O ministério disse que não identificou outras 281 pessoas mortas porque os seus corpos não puderam ser identificados, elevando o total para 7.028.

Cerca de 400 crianças são mortas ou feridas todos os dias na Faixa de Gaza desde o início da guerra, informou a UNICEF.  A ajuda humanitária mal chega aos 2,3 milhões de habitantes de Gaza, dos quais 1,4 milhões que se deslocaram do Norte para o Sul.

Apenas um vigésimo das necessidades diárias passa pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.  A UNRWA, agência da ONU para os refugiados palestinianos, anunciou que terá de interromper as suas operações a partir desta quinta-feira.