Da série: não convidem fulano e sicrano para a mesma mesa
A vez de Bolsonaro e Marçal
atualizado
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Não que o ex-presidente tenha perdido sua admiração por aquele que sempre se apresentou como seu discípulo, apoiando suas ideias mais bizarras, defendendo-o em todas as ocasiões.
E não que Bolsonaro descarte recomendar o voto em Pablo Marçal (PRTB) se ele disputar com Guilherme Boulos (PSOL) o segundo turno da eleição para prefeito de São Paulo.
Para derrotar a esquerda, vale tudo para Bolsonaro. Vale também para o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que deve a Bolsonaro o atual emprego e o anterior, de ministro de Estado.
Mas, por ora, Bolsonaro puto da vida com Marçal por ele ter comparado a cadeirada que levou de Luiz Datena (PSDB) à facada que Bolsonaro levou em Juiz de Fora. Uma simples cadeirada…
A comparação é uma blasfêmia, considera Bolsonaro. Nem o tiro que feriu a orelha de Trump pode ser comparado à facada que rendeu tantos votos e quase elegeu Bolsonaro no primeiro turno.
A facada é a marca registrada de Bolsonaro. Ele passou anos a exibi-la por toda parte e até na televisão. Marca que jamais desaparecerá, e que o obriga a se internar de vez em quando.