Condenação de Daniel Silveira é dada como certa dentro do STF
O homem que quebrou uma placa de rua com o nome da vereadora assassinada Marielle Franco está com sua carreira política por um fio
atualizado
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Se o “ministro terrivelmente evangélico” André Mendonça não pedir vista do processo, o Supremo Tribunal Federal (STF) liquidará o caso do deputado Daniel Silveira (União Brasil-RJ) no próximo dia 20. Ele é acusado de ter feito agressões verbais e ameaças aos ministros da mais alta Corte de justiça do país.
A Procuradoria-Geral da República denunciou Silveira em fevereiro do ano passado. A denúncia foi aceita por unanimidade pelo STF. Revisor do caso, o ministro Nunes Marques, tão bolsonarista quanto Silveira e Mendonça, só liberou a ação para julgamento em janeiro último. Silveira, que já esteve preso, anda de tornozeleira eletrônica.
A tendência da maioria dos ministros do STF é condenar Silveira, que assim se tornaria inelegível. Ele quer ser candidato ao Senado. Bolsonaro já saiu em sua defesa.