Comandantes das PMs batem continência para o senador Flávio Dino
Manda quem pode, obedece quem tem juízo
atualizado
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De manhã, eles se reuniram com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e foram elogiados por terem sabido conduzir bem suas corporações durante as eleições no primeiro e no segundo turno. Saíram satisfeitos.
À tarde, no Centro Cultural Banco do Brasil, reuniram-se com o senador Flávio Dino (PSB), ex-governador do Maranhão, um dos coordenadores do grupo técnico de Justiça e Segurança Pública da equipe de transição do futuro governo Lula.
Eram os comandantes de Polícias Militares de 24 estados. Uma parte estava sentada quando Dino entrou na sala, a outra de pé. Os sentados se levantaram à chegada de Dino. Enquanto se providenciava mais cadeiras, Dino foi apertar a mão de cada um.
E todos, antes de se apresentarem, lhe bateram continência. Dino só não será o próximo ministro da Justiça e da Segurança Pública se não quiser. Já foi sondado a respeito pelo próprio Lula. A conversa de Dino com os comandantes transcorreu em paz.
“Creio que hoje demos um passo muito importante. A reunião com comandantes serviu, inclusive, para desfazer certas visões preconcebidas”, contou Dino depois. Dino garantiu aos comandantes que Lula não extinguirá as polícias militares.
E ouviu de vários deles que estavam comprometidos “com o estado democrático de direito, com a lei, e não com ideologia”. O mais que Dino disse e ouviu, ele preferiu guardar para transmitir a Lula.