Com vara longa ou curta, novo ministro do GSI cutuca 3 generais
Cappelli joga lenha na fogueira
atualizado
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Por Ricardo Nobla“Acho que quem se esconde teme a verdade, essa é minha opinião. O general Augusto Heleno está escondido. Onde? Quem consegue falar com ele? Muito possivelmente [ele participou da tentativa de golpe do 8 de janeiro]”.
“Cadê eles [os generais Braga Neto e Luiz Eduardo Ramos, ex-ministros de Bolsonaro]? Cadê o Braga Neto, o fortão? […] Desapareceram! Por quê? Cadê a valentia deles? Contra as instituições, contra o Brasil!”
As declarações acima são do ex-interventor no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, atual ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência da República.
Ao site Congresso em Foco, Capelli defendeu seu antecessor no cargo, o general Dias Gonçalves, demitido por Lula após vazarem novas imagens do golpe de 8 de janeiro.
Augusto Heleno, criticado por Capelli, foi ministro do GSI no governo Bolsonaro. Convidado para depor à CPI do Golpe da Câmara Distrital, Heleno, primeiro, topou comparecer.
Depois desistiu. Alegou que não “seria a hora” e que não pretendia “jogar lenha na fogueira.”