Ciro Nogueira e Arthur Lira fazem de bobos generais e Bolsonaro
Marcha soldado, cabeça de papel, se não marchar direito…
atualizado
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O mais bobo dos deputados é capaz de consertar relógio suíço usando luvas de box, gostava de repetir nos final dos anos 1980 Ulysses Guimarães, o tríplice coroado presidente do MDB, da Câmara e da Assembleia Nacional Constituinte.
Militares, nem os mais graduados, são páreo para os políticos. E isso restou provado mais uma vez com a entrada no governo do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para ocupar a chefia da Casa Civil, desalojando dali o general Luiz Eduardo Ramos.
Quem se saiu bem com a revelação de que o general Braga Neto, ministro da Defesa, mandou dizer a Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, que sem voto impresso não haverá eleições ano que vem? Lira, ora, que se recusou a participar de um golpe.
Os dois generais e o ex-capitão, que hoje ocupa a presidência da República, foram feitos de bobo mais uma vez. Nogueira e Lira são colegas de partido, jogam pelo mesmo time, o Centrão, e conhecem de olhos fechados as engrenagens de um relógio suíço.