Ciro Gomes não aprende e fica devendo desculpas aos favelados
“Não há a menor possibilidade de dar certo” (Luiz Eduardo Magalhães, em memória)
atualizado
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Ciro Gomes, candidato em 2002 a presidente da República pelo PPS (hoje, CIDADANIA), resolveu brincar ao responder à pergunta sobre qual era o papel de sua mulher, a atriz Patrícia Pillar, em sua campanha: “Ela serve para dormir comigo”.
A brincadeira custou-lhe muitos votos. Ele ficou em quarto lugar, atrás de Lula (PT), José Serra (PSDB) e Anthony Garotinho (PSB). Naquela mesma eleição, em uma entrevista, ele já havia se irritado e chamou de “burro” um eleitor na Bahia.
Candidato pela quarta vez, agora pelo PDT, Ciro terá que novamente pedir desculpas. Durante encontro com empresários na Federação das Indústrias do Rio, ele pôs em dúvida a capacidade de os favelados entenderem parte de suas propostas.
Ao fim da palestra onde explicou seu plano econômico, o empresário Luiz Césio Caetano elogiou-o, dizendo: “Candidato Ciro Gomes, parabéns pela sua aula. Isso foi uma aula, pelo menos para mim”. Ao que Ciro respondeu de bate pronto:
“Na verdade, é um comício, né… Um comício para gente preparada, você imagina eu explicar isso na favela, né…”
Em Teresina (PI), a 2.453 quilômetros do Rio, o candidato a governador Silvio Mendes (UNIÃO BRASIL), em comentário a uma pergunta que lhe fizera a jornalista Katya D’Angelles, da TV Meio Norte, repetidora da BAND, disse:
“[Ela é] quase negra, mas uma pessoa inteligente”.
Pediu-lhe desculpas mais tarde.