Cappelli, Lewandowski e quem mais para ministro da Justiça?
Façam suas apostas
atualizado
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É pequena a janela de tempo que tem Ricardo Cappelli, ministro da Justiça e da Segurança Pública em exercício, para mostrar do que será capaz caso seja escolhido para suceder Flávio Dino, nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal.
Lula saiu de férias e retornará a Brasília em 6 de janeiro. É o dia marcado por Dino, também de férias, para retornar. Lula foi descansar na base naval de Restinga da Marambaia, no Rio; Dino, no Maranhão, estado que governou duas vezes.
Embora pequena a janela, Cappelli está sabendo usá-la. Na terça-feira (19), lançou um aplicativo que facilitará o bloqueio em várias plataformas de celulares roubados. Só em 2022, foram roubados no Brasil quase 1 milhão de celulares.
Foi na interinidade de Capelli que a Polícia Federal realizou no Rio a Operação Batismo, que teve como alvo a deputada estadual Lucia Helena de Barros (PSD), ligada ao crime organizado. Zinho, miliciano, entregou-se poucos dias depois.
Cappelli informou nesta terça-feira (26) que determinou à Polícia Federal investigar ameaças contra Lula. Um usuário do X escreveu sobre Lula que era preciso “fazer uma vaquinha para pagar um mercenário com um rifle de precisão”.
Na tentativa de golpe do 8/1, Lula promoveu Cappelli a interventor no Distrito Federal e depois o elogiou por ter dado conta do recado. É Capelli, agora, quem cuida para que tudo corra em paz no ato do primeiro aniversário do golpe.
A Agência Brasil anunciou que o ex-ministro do Supremo Ricardo Lewandowski assumirá a presidência do Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do Mercosul a partir de 1° de janeiro. Seu mandato será de um ano.
Lewandowski é um dos nomes cotados para a vaga de Dino. Cappelli é o candidato de Dino a ministro. Façam suas apostas, senhores.