Cai o ritmo da vacinação contra a Covid no Brasil
Enquanto isso sobe a média móvel de mortes diárias e autoridades médicas alertam para a possível chegada da terceira onda da doença
atualizado
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No dia em que o presidente Jair Bolsonaro ocupou uma cadeia nacional de rádio e de televisão prometendo vacinas contra a Covid-19 para todos ainda este ano, novos dados nada estranhos ao Ministério da Saúde revelam que caiu o ritmo da vacinação.
A média de maio último foi de 662 mil doses diárias de vacinas aplicadas. Em abril, havia sido de 821 mil. Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, prometeu que até junho um milhão de brasileiros seriam vacinados por dia.
Há poucas opções de vacinas – por ora, apenas a Coronavac e a AstraZeneca. Falta matéria prima para produzi-las na velocidade necessária. Falta campanha para aumentar o comparecimento das pessoas aos postos de vacinação.
A fala de Bolsonaro foi respondida por um panelaço em todas as regiões do país. Um ensaio do discurso com o qual ele pretende se reeleger ano que vem, a fala passou por vacina, críticas ao isolamento social e recuperação da economia.