Bolsonaro indicará Mendonça para o STF e manterá Aras na reserva
Se não der para emplacar um ministro “terrivelmente evangélico”, jogará a culpa no Senado
atualizado
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Como honrar a palavra dada aos seus fiéis devotos há mais de um ano de que o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal será o de alguém “terrivelmente evangélico”?
No momento, por mais que procure, o presidente Jair Bolsonaro só tem uma saída entre os nomes que dispõe: indicar André Mendonça, atual advogado-geral da União.
O outro nome seria o de Augusto Aras, procurador-geral da República, que sequer é evangélico. Mas o que fazer se o Senado resistir à indicação de Mendonça?
Bem, nesse caso, Bolsonaro dirá aos seus devotos que fez tudo para emplacar Mendonça e foi o Senado que não deixou. Então indicará Aras, e o ministro “terrivelmente evangélico” ficará para depois.
Se reeleito, Bolsonaro nomeará mais dois ministros em vagas que se abrirão no Supremo. Ao fim de dois mandatos, contará com uma bancada de quatro de um total de 11.