Barata voa no governo com a entrada do PP e do Republicanos
Presidente da Caixa é carta fora do baralho
atualizado
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Está tudo pronto para quando Lula desembarcar em Brasília de volta da viagem à Bélgica para a reunião de cúpula dos países da América Latina e do Caribe com a União Europeia, e de uma escala em Cabo Verde, sua primeira visita este ano a um país africano.
O PP de Arthur Lira (AL), presidente da Câmara, e do senador Ciro Nogueira (PI), e o Republicanos do pastor Marcos Pereira (SP) e da Igreja Universal, já se acertaram com o ministro Alexandre Padilha (PT-SP), da Secretaria de Relações Institucionais.
Caberá a Lula decidir que fatias do governo entregará ao PP e ao Republicanos em troca de apoio. Cabeças rolarão para que outras entrem. Uma delas será a de Rita Serrano, presidente da Caixa Econômica Federal. Ela é carta fora do baralho.
A ministra Luciana Santos, da Ciência e Tecnologia, aposta que fica por ser mulher, negra, nordestina e presidente de um partido historicamente aliado ao PT, o PC do B. Mas não é certo que ficará. Aliado fiel serve nessas horas para ser sacrificado.
O governo está povoado por ministros que não contam com um único voto no Congresso para chamar de seu, mas Lula considera alguns intocáveis. Marina Silva, do Meio Ambiente, por exemplo, Nísia Trindade, da Saúde, e Ana Moser, do Esporte.
Os demais ministros sem voto poderão ser substituídos, vai depender apenas das exigências do Centrão e da disposição de Lula em atendê-las. O clima é de barata voando dentro do governo.