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Mas quem diria… Bolsonaro fez sua primeira autocrítica. Lula nunca fez, apesar de cobrado. O PT, tampouco. Por arrogância ou medo, os políticos em geral não admitem seus erros.
Humildemente, ao participar de um podcast cristão, Bolsonaro disse que lamenta, se arrepende e que jamais repetiria declarações polêmicas que fez durante a pandemia da Covid-19.
Aleluia, irmãos, foi um grande gesto de Bolsonaro, só não se sabe se ainda a tempo de recuperar votos que perdeu. Ele afirmou:
“Eu dei uma aloprada. Perdi a linha. Aí eu me arrependo. […] Eu sou ser humano também. Lamento o que falei. Não falaria de novo. Você pode ver que de um ano para cá meu comportamento mudou. Minha cadeira é um aprendizado.”
Glória ao Pai! E para que não digam que ele foi apenas vago, genérico, Bolsonaro desceu a detalhes:
“A questão do coveiro eu retiraria. O jacaré foi uma figura de linguagem. Poderia não usar”.
Para os que esqueceram: ante o crescimento do número de mortos pela pandemia, Bolsonaro disse que não era “coveiro”. Disse que quem tomasse a vacina da Pfizer poderia virar um “jacaré”.
Mesmo assim, Bolsonaro voltou a defender o “tratamento precoce”, ou seja, o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19. Ninguém é perfeito… Deus perdoa.